GriôTech
2025
Os desafios sociais que impactam a população negra se tornaram ainda mais evidentes com a digitalização crescente, ampliando a exclusão e dificultando o acesso igualitário ao conhecimento.
Para alcançar uma sociedade mais justa, é necessário reconhecer que as barreiras do mundo físico foram transpostas para o espaço digital, tornando as populações negras e periféricas ainda mais vulneráveis à exclusão.
O GriôTech, inspirado pelo papel ancestral do Griô como guardião e transmissor do saber, combina tecnologias digitais – como inteligência artificial e inovação colaborativa – e o fortalecimento das práticas culturais e dos saberes das comunidades negras e periféricas. O projeto tem como objetivo criar um ambiente digital inclusivo, que fomente a autonomia e o desenvolvimento sustentável. Ao integrar o conhecimento ancestral com as tecnologias mais avançadas, o GriôTech promove a justiça digital e fortalece o protagonismo local, criando soluções que respeitam as tradições culturais e contribuem para a inclusão digital.
A parceria entre Peregum e Mozilla Foundation reunirá esforços para defender os direitos das comunidades negras e periféricas na regulação digital, gerar debates que conectam a tecnologia com as questões sociais e raciais e ampliar a participação das populações negras, periféricas e tradicionais.
Estruturado em três eixos articulados: incidência política e litigância estratégica, produção de conhecimento sobre tecnologia e sociedade, e fortalecimento de redes de comunicação comunitária. O programa visa promover a equidade digital, a soberania tecnológica e a justiça racial no ecossistema digital, ampliando a participação de populações historicamente excluídas nos debates sobre regulação da internet, transparência algorítmica e combate à desinformação.
A educação básica no Brasil enfrenta o desafio de proporcionar igualdade de oportunidades para todos os estudantes, independentemente de sua raça ou gênero. No entanto, pesquisas mostram que há disparidades significativas, especialmente para meninas negras e imigrantes.
Essas desigualdades afetam o desempenho acadêmico, a permanência na escola e o desenvolvimento integral desses alunos. Para enfrentar essa realidade, é necessário fortalecer as práticas pedagógicas com um enfoque interseccional, considerando gênero e raça como dimensões centrais para a equidade na educação.
É com esse propósito que o Instituto de Referência Negra Peregum, em parceria com o Fundo Malala, desenvolveu o Programa Malala Peregum - Gênero e Raça na Educação Básica.
RELATÓRIO DA PESQUISA:
Produzir e divulgar um relatório que analisa o impacto da desinformação e o fluxo do consumo da informação em contextos locais, com base na metodologia do Observatório de gênero, raça e territorialidade na ciência. A análise da circulação de informações permitirá identificar vulnerabilidades e desenvolver estratégias contra desinformação, promovendo a compreensão crítica nas favelas e áreas periféricas.
PROGRAMA EDUCACIONAL:
Programa "Comunicação para Transformação": Este programa premiado pelo CGIU 2023 da Clinton Foundation se baseia nas leis 10.639/03 e 11.645/08, que tornam obrigatória a educação sobre cultura e história afro-brasileira, africana e indígena. O programa incentiva o pensamento crítico em mídia e fortalece a retenção escolar ao promover o reconhecimento da diversidade cultural
MATERIAL EDUCATIVO:
E-book "Melhores Práticas Antirracistas na Comunicação Digital": Este guia apresenta práticas antirracistas na comunicação digital para promover um ambiente inclusivo nas interações online, essencial para combater o racismo, o discurso de ódio e promover a diversidade.
CONHEÇA O MANUAL DE BOAS PRÁTICAS ANTIRRACISTAS PARA A COMUNICAÇÃO DIGITAL
A Rede de Jornalistas Pretos pela Diversidade na Comunicação (Rede JP), em parceria com o Instituto de Referência Negra Peregum, e Cátedra de Comunicação da UNESCO, apresenta um material essencial para todas as pessoas que desejam construir um ambiente digital mais justo, representativo e livre de estereótipos raciais.
Neste material você vai encontrar:
- Diretrizes práticas para uma comunicação digital antirracista;
- Estratégia para combater a desinformação e os discursos discriminatórios;
- Ferramentas para promover a diversidade e inclusão na mídia;
- Reflexões sobre vieses e representações raciais na comunicação;
-Dados e pesquisas sobre a representatividade de jornalistas negros na mídia
- Glossário de conceitos-chave para uma comunicação antirracista.
No Brasil, a desinformação representa uma séria ameaça, especialmente para as comunidades vulnerabilizadas, que já enfrentam profundas desigualdades sociais e ambientais.
De acordo com a pesquisa TIC Domicílios 2023, apenas 50% dos domicílios possuem acesso à internet, e esse número é ainda menor entre as famílias de baixa renda, caindo para 30%. Essa exclusão digital restringe o acesso a informações confiáveis e cria um terreno fértil para a proliferação de desinformação. Além disso, 70% dos internautas no Brasil dependem exclusivamente de dispositivos móveis, o que reforça a necessidade urgente de soluções eficazes de conectividade móvel para garantir um acesso equitativo à informação.
Diversos fatores agravam esse problema, incluindo o acesso limitado a uma educação de qualidade, a exclusão digital e as vulnerabilidades socioeconômicas. A desinformação corrói a confiança em fontes credíveis, aumenta as tensões sociais e compromete a capacidade de tomada de decisões informadas dentro dessas comunidades. Para enfrentar esse desafio, o GriôTech, possui parceria com a Rede de Jornalistas Pretos e o Observatório de Gênero, Raça e Territorialidade na Ciência , que adota uma metodologia inovadora que compreende a identidade social como profundamente conectada ao ambiente e às experiências dos indivíduos.
Liderado pelo Instituto Peregum, o GriôTech articula parcerias estratégicas com organizações da sociedade civil, universidades, pesquisadores e coletivos de comunicação, a fim de possibilitar que as inovações tecnológicas sejam orientadas por princípios de equidade e diversidade.
As atividades incluem a produção de pesquisas, a capacitação de lideranças comunitárias em letramento digital crítico e o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento às desigualdades tecnológicas. O programa também promove diálogos interseccionais sobre raça, tecnologia e poder, garantindo que vozes sub-representadas sejam ouvidas na construção de um futuro digital mais justo.
No Brasil, a desinformação representa uma séria ameaça, especialmente para as comunidades vulnerabilizadas, que já enfrentam profundas desigualdades sociais e ambientais.
De acordo com a pesquisa TIC Domicílios 2023, apenas 50% dos domicílios possuem acesso à internet, e esse número é ainda menor entre as famílias de baixa renda, caindo para 30%. Essa exclusão digital restringe o acesso a informações confiáveis e cria um terreno fértil para a proliferação de desinformação. Além disso, 70% dos internautas no Brasil dependem exclusivamente de dispositivos móveis, o que reforça a necessidade urgente de soluções eficazes de conectividade móvel para garantir um acesso equitativo à informação.
Diversos fatores agravam esse problema, incluindo o acesso limitado a uma educação de qualidade, a exclusão digital e as vulnerabilidades socioeconômicas. A desinformação corrói a confiança em fontes credíveis, aumenta as tensões sociais e compromete a capacidade de tomada de decisões informadas dentro dessas comunidades. Para enfrentar esse desafio, o GriôTech, possui parceria com a Rede de Jornalistas Pretos e o Observatório de Gênero, Raça e Territorialidade na Ciência , que adota uma metodologia inovadora que compreende a identidade social como profundamente conectada ao ambiente e às experiências dos indivíduos.
Liderado pelo Instituto Peregum, o GriôTech articula parcerias estratégicas com organizações da sociedade civil, universidades, pesquisadores e coletivos de comunicação, a fim de possibilitar que as inovações tecnológicas sejam orientadas por princípios de equidade e diversidade.
As atividades incluem a produção de pesquisas, a capacitação de lideranças comunitárias em letramento digital crítico e o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento às desigualdades tecnológicas. O programa também promove diálogos interseccionais sobre raça, tecnologia e poder, garantindo que vozes sub-representadas sejam ouvidas na construção de um futuro digital mais justo.
Sobre o Mozilla Foundation
A Mozilla é uma organização global sem fins lucrativos dedicada a manter a internet como um recurso público, aberto e acessível a todos.
No início dos anos 2000, a comunidade Mozilla criou o Firefox. Derrubando o monopólio de navegadores, deram aos usuários escolha e controle online e ajudaram a criar uma internet mais saudável.
Vinte anos depois, a Mozilla continua lutando por uma internet saudável — onde as grandes empresas de tecnologia sejam responsabilizadas e os usuários individuais tenham verdadeira influência online.
O trabalho da Mozilla é guiado pelo Manifesto Mozilla. Fundada como um projeto comunitário de código aberto em 1998, a Mozilla atualmente consiste em duas organizações: a Fundação Mozilla 501(c)3, que lidera o trabalho de mobilização, e sua subsidiária exclusiva, a Corporação Mozilla, que conduz o trabalho baseado no mercado. As duas organizações trabalham em sintonia entre si e com uma comunidade global de dezenas de milhares de voluntários sob uma única bandeira: A internet é um recurso público global que deve permanecer aberto e acessível
Sobre o Monzilla Foundation
A Mozilla é uma organização global sem fins lucrativos dedicada a manter a internet como um recurso público, aberto e acessível a todos.
No início dos anos 2000, a comunidade Mozilla criou o Firefox. Derrubando o monopólio de navegadores, deram aos usuários escolha e controle online e ajudaram a criar uma internet mais saudável.
Vinte anos depois, a Mozilla continua lutando por uma internet saudável — onde as grandes empresas de tecnologia sejam responsabilizadas e os usuários individuais tenham verdadeira influência online.
O trabalho da Mozilla é guiado pelo Manifesto Mozilla. Fundada como um projeto comunitário de código aberto em 1998, a Mozilla atualmente consiste em duas organizações: a Fundação Mozilla 501(c)3, que lidera o trabalho de mobilização, e sua subsidiária exclusiva, a Corporação Mozilla, que conduz o trabalho baseado no mercado. As duas organizações trabalham em sintonia entre si e com uma comunidade global de dezenas de milhares de voluntários sob uma única bandeira: A internet é um recurso público global que deve permanecer aberto e acessível.
Sobre o Instituto de Referência Negra Peregum
Criado por militantes da luta por educação, o instituto compõe o movimento negro brasileiro. É uma organização sem fins lucrativos, com natureza de direito privado e tem a missão de fortalecer a população negra e periférica, trazendo para a centralidade do debate e das práticas sociais demandas específicas e urgentes de maneira a transformar as políticas públicas e as pessoas no sentido de uma sociedade antirracista. A organização atua em parceria com iniciativas, projetos, organizações e coletivos que auxiliem pessoas negras, moradoras e moradores de territórios periféricos, com foco em três eixos programáticos: Educação, Justiça Racial e Segurança e Clima e Cidade.
Sobre o Instituto de Referência Negra Peregum
Criado por militantes da luta por educação, o instituto compõe o movimento negro brasileiro. É uma organização sem fins lucrativos, com natureza de direito privado e tem a missão de fortalecer a população negra e periférica, trazendo para a centralidade do debate e das práticas sociais demandas específicas e urgentes de maneira a transformar as políticas públicas e as pessoas no sentido de uma sociedade antirracista. A organização atua em parceria com iniciativas, projetos, organizações e coletivos que auxiliem pessoas negras, moradoras e moradores de territórios periféricos, com foco em três eixos programáticos: Educação, Justiça Racial e Segurança e Clima e Cidade.